Biografia

Eu chamo-me André. Tenho 14 anos. Nasci no dia 24/11/1996. Moro em Machico com os meus pais e irmãos. Gosto muito de animais e tenho muitos: coelhos, gatos, cães, patos, galinhas, periquitos. Frequento a escola básica e secundária de Machico há 2 anos, e agora estou a iniciar o terceiro ano, no sétimo ano de escolaridade.

A visita de estudo

No dia 21 de Junho de 2010, eu, a Fátima e a professora Teresa fizemos uma visita de estudo ao Madeira Shopping e ao centro do Funchal.
Fomos logo de manhã para a escola. Esperámos pela carrinha e fomos embora. Chegamos ao Madeira shopping às 10 horas e 30 minutos. Primeiro fomos ao café. Depois fomos levantar dinheiro à caixa multibanco. A seguir, visitámos a fnac e, lá, vimos livros, filmes e jogos. Seguidamente, fomos a uma sapataria para vermos o preço dos sapatos. Depois fomos ao Modelo e comprámos um chocolate.
Mais tarde, apanhámos a carrinha para irmos para o centro do Funchal.
A viagem foi rápida.
Parámos no centro do Funchal e fomos ao jardim tirar fotos.
Passámos por muitos cafés, pessoas a ver futebol e pelo mar. Depois, fomos tirar fotos e fomos embora.

Hugo Duarte 6º9

Jogos Especiais

No dia 28 de Maio de 2010 eu participei no encerramento dos Jogos Especiais. Os Jogos Especiais são um campeonato desportivo de desporto adaptado, ou seja, fazem-se adequações a vários desportos de forma a que qualquer pessoa possa participar neles. Por exemplo, o basquetebol pode, nestes jogos, ser jogado em cadeira-de-rodas, joga-se o Boccia (a minha modalidade), o andebol em cadeira-de-rodas, etc.
Eu gosto dos Jogos Especiais e acho importante que existam, porque ajudam a que as pessoas com deficiência mostrem as suas capacidades no desporto.
Além disso, ninguém fica triste se não ganhar, todos se divertem e dão e recebem palmas, no final. Palmas com ruído, para quem ouve, ou palmas "gestuais", para os surdos. E ninguém acha estranho que se bata palmas em silêncio.
Eu gostei muito de participar nos Jogos Especiais.

Joana Mendonça nº12 turma 6º1

Muito obrigada!

Escola Básica e Secundária de Machico tem o prazer de informar que a campanha de solidariedade que visava angariar fundos para aquisição de uma rampa móvel, saldou-se num enorme sucesso. Em apenas duas semanas, conseguimos reunir o montante necessário, não tendo sido necessário esperar pelo fim da data estipulada para a campanha: 25 de Fevereiro. Numa época de crise generalizada, é de ressaltar o espírito e a solidariedade demonstrados por toda a comunidade educativa: professores, funcionários, alunos e encarregados de educação. Por isso, um muito obrigado a todos!
A rampa, que já está encomendada, será utilizada, por agora, pela aluna Joana Mendonça, do 6º1, mas, no futuro, qualquer elemento da comunidade educativa poderá usufruir dela. É uma forma de equiparmos e prepararmos a nossa escola para acolher e incluir qualquer criança/ jovem ou adulto com problemas de mobilidade, que tanto diminuem a capacidade de participação na vida escolar e comunitária.

Escola Básica e Secundára de Machico Solidária

A Escola Básica e Secundária de Machico encontra-se em fase de recolha de donativos para aquisição de uma rampa que irá, por agora, ser utilizada pela Joana Mendonça, aluna do 6º1. No futuro, tal como é dito na campanha, poderá sê-lo "...por qualquer um de nós...".
Estamos todos de parabéns, visto que, com uma maior ou menor quantia, há uma semana que se vão enchendo os pequenos boiões (nos bares dos alunos e nas salas de professores)com moedas e notas, generosamente cedidas por professores, alunos, funcionários e outros elementos da nossa comunidade educativa. Uma prova de que, todos juntos, podemos ajudar os que mais precisam.
Muito obrigada e continuem(até dia 25 de Fevereiro)!...

(O grupo da educação especial da EBS de Machico)

Mensagem da Joana

Olá.
Chamo-me Joana Mendonça e frequento a Escola Básica e Secundária de Machico.
Tenho cabelo castanho, olhos castanhos, sou alta, magra e uso óculos. Gosto muito de História e Língua Portuguesa. Tenho alguma dificuldade a Matemática... Mas estudo e tento ser esforçada.
Na escola, sou bastante feliz, porque posso movimentar-me por todo o lado com a minha cadeira eléctrica. Além disso, quando preciso de subir algum andar, posso ir de elevador. Sem estas ajudas, nem sempre é fácil ir onde quero.
Por isso, precisava de uma rampa.
Sem ela, não posso levar a minha cadeira eléctrica para casa. Esta fica todos os dias na escola e durante o fim-de-semana tenho de ficar em casa, porque não me é fácil deslocar.
A Escola Básica e Secundária de Machico começou, então, um peditório (de 25/01/2010 a 25/02/2010) que pretende angariar fundos para a compra de uma rampa portátil que me ajude a colocar a cadeira eléctrica na carrinha da minha mãe, e assim me permita levá-la para todo o lado. A rampa ficará, depois, para a escola, para auxiliar todos aqueles que dela necessitem, transformando-a numa escola verdadeiramente inclusiva.
Agradeço a todos aqueles que possam ajudar.

Joana (6º1)

Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais

Na nossa sociedade, devemos contribuir para ajudar as pessoas com deficiência. Devemos ajudá-las a terem uma melhor qualidade de vida e a serem felizes. Na minha opinião, a discriminação é uma coisa muito feia, porque as pessoas chamam-lhes “deficiente” e essa é uma palavra desagradável. Para mim, as pessoas com necessidades especiais devem ter mais oportunidades e uma boa educação.
Gonçalo Nuno, 6º10

Na nossa sociedade, há várias pessoas que têm necessidades especiais, tais como: pessoas cegas, surdas, paraplégicas, etc.
Na minha opinião, as pessoas com necessidades especiais deviam ser sempre acompanhadas por alguém, para ficarem sempre em segurança. Mas aqueles que não têm possibilidade, devem ser ajudados pelas pessoas que passam na rua.
Pedro Sousa, 6º10

A deficiência é um problema que algumas pessoas têm, e que requer a ajuda dos amigos.
Cassandra Viveiros, 6º10

Na minha opinião, as pessoas com necessidades especiais deviam ter os mesmos direitos que nós e acho que não deviam ser maltratados como alguns são.
Sandra 6º10

Na minha opinião, é injusto discriminarem as pessoas com deficiência, pois, essas pessoas são como as outras. Na sociedade, deviam dar-lhes uma oportunidade para fazerem a sua vida como as pessoas.
As pessoas (com necessidades especiais), ao darem conta que estão a ser discriminadas, ficam feridas sentimentalmente (…) e vão perdendo a sua auto-estima. Deviam arranjar empregos para elas, para elas fazerem a sua vida normal e para se sentirem bem com elas mesmas.
Raquel, 6º10

Na nossa sociedade, existem pessoas com necessidades especiais e é nosso dever respeitá-las, ajudá-las e não as discriminar, porque são pessoas como nós: têm coração como nós, sangue como nós e sentimentos como nós…
Adriano Diogo, 6º10

Ajuda quem não pode a
Jogar para que se sinta bem.
Unir forças para ajudar as pessoas.
Devemos ajudá-las a sentirem-se bem ao nosso lado, mesmo que com
Ansiedade por melhorar rapidamente.

Renato e Joana, 6º9

BriNcar
Especial
Carinho
Energia
Solidariedade
Simpatia
Igualdade
Dádiva
Alegria
Dificuldades
Emoções
Social

Joana Patrícia e Filipe Mendonça, 6º9

Texto do Hugo

15:36 by Educação Especial 0 comentários
Eu gostava que as pessoas fossem mais simpáticas e não maltratassem ninguém. Eu não queria ter este problema de visão, sinto-me triste quando não sou respeitado. Vou tentando fazer as coisas com calma para ter uma vida melhor. Desejo que todas as pessoas que têm problemas tentem ser felizes e não se sintam tristes por causa de muitas pessoas que não têm sentimentos.
Se o mundo fosse um jardim… e as pessoas as suas flores, umas eram vermelhas, outras amarelas, e não haveria distinção de cores. Umas eram mais belas que as outras mas, enfim, todas flores. Algumas pequenas e envergonhadas, outras mais vistosas, sobre um só céu. Neste imenso jardim, se todos nós, homens, tivéssemos um pouco de flor, não haveria espaço para a tristeza, maldades ou diferenças. Eram apenas flores.

Eu estou na escola,
Para aprender.
Mesmo sendo diferente,
Preciso de viver.

Hugo Duarte Ribeiro Alves, 6º9
(Aluno com baixa visão)

2009/2010

«No quadro da equidade educativa, o sistema e as práticas educativas devem assegurar a gestão da diversidade, do que decorrem diferentes tipos de estratégias que permitam responder às necessidades educativas dos alunos. Deste modo, a escola inclusiva pressupõe individualização e personalização para todos os indivíduos.»




Mais um ano lectivo a começar: mais alunos, mais novidades, mais livros, cadernos, mesas, canetas e cartolinas, mais confusão nos recreios, mais barulho, mais dedos no ar, mais fichas, mais fotocópias, mais testes, mais professores… O início do ano lectivo é rico em acontecimentos e palavras que se amontoam numa torrente e nos põem a cabeça a andar à roda.

Também o grupo de professores de educação especial da Escola Básica e Secundária de Machico se sente “abraçado” por este redemoinho saudável de alunos e professores que regressa todos os anos em Setembro. É esta a altura de recordar os desafios da inclusão e retomar o trabalho de, juntamente com todos os elementos da comunidade educativa, encaminhar, ensinar e incluir todas as crianças e jovens com necessidades educativas especiais na vida desta escola.

A inclusão de alunos com deficiências implica, entre outras coisas, a necessidade de formar e qualificar professores, adequar materiais, avaliações e currículos, utilizar tecnologias de apoio mas, sobretudo, implica uma abertura saudável a tudo o que é novo e diferente. Não se trata de, simplesmente, facilitar a progressão de alunos com dificuldades cognitivas, motoras ou sensoriais: trata-se de conseguir valorizar os pontos fortes do discente, em detrimento dos que, por lhe serem intrínsecos, o diferenciam dos colegas e perigam a sua participação na vida académica, limitando o seu desenvolvimento pessoal e social.

Por isso, os professores da educação especial são um recurso da escola, uma espécie de “alavanca” que permite que um grupo restrito de alunos, usufruindo da sua intervenção, supere dificuldades e trabalhe mais (nunca menos!) em prole da aquisição de competências específicas (memória, discriminação visual e auditiva, atenção/ concentração, leitura, escrita, raciocínio, etc….) que lhes permita adquirir com mais facilidade os conhecimentos das várias áreas curriculares. Este trabalho personalizado permite aos professores de educação especial conhecer com mais pormenor os discentes apoiados, o que se torna uma mais valia para adopção de estratégias diferenciadas e, por isso, mais proveitosas para os alunos, na sala de aula do ensino regular. E, assim, a escola não é mais esse lugar de educação de massas, mas um sítio onde, cada vez mais, os alunos são vistos como pessoas diferentes e únicas, com necessidades e capacidades distintas e, por isso, alvo de intervenções pedagógicas adequadas ao seu caso.



A equipa da educação especial,

Elisabete Silveira e Teresa Sousa (2º Ciclo), Daniel Faria e Sílvia Viveiros (3º Ciclo, Secundário, PCA e CEF’s)