Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais

Na nossa sociedade, devemos contribuir para ajudar as pessoas com deficiência. Devemos ajudá-las a terem uma melhor qualidade de vida e a serem felizes. Na minha opinião, a discriminação é uma coisa muito feia, porque as pessoas chamam-lhes “deficiente” e essa é uma palavra desagradável. Para mim, as pessoas com necessidades especiais devem ter mais oportunidades e uma boa educação.
Gonçalo Nuno, 6º10

Na nossa sociedade, há várias pessoas que têm necessidades especiais, tais como: pessoas cegas, surdas, paraplégicas, etc.
Na minha opinião, as pessoas com necessidades especiais deviam ser sempre acompanhadas por alguém, para ficarem sempre em segurança. Mas aqueles que não têm possibilidade, devem ser ajudados pelas pessoas que passam na rua.
Pedro Sousa, 6º10

A deficiência é um problema que algumas pessoas têm, e que requer a ajuda dos amigos.
Cassandra Viveiros, 6º10

Na minha opinião, as pessoas com necessidades especiais deviam ter os mesmos direitos que nós e acho que não deviam ser maltratados como alguns são.
Sandra 6º10

Na minha opinião, é injusto discriminarem as pessoas com deficiência, pois, essas pessoas são como as outras. Na sociedade, deviam dar-lhes uma oportunidade para fazerem a sua vida como as pessoas.
As pessoas (com necessidades especiais), ao darem conta que estão a ser discriminadas, ficam feridas sentimentalmente (…) e vão perdendo a sua auto-estima. Deviam arranjar empregos para elas, para elas fazerem a sua vida normal e para se sentirem bem com elas mesmas.
Raquel, 6º10

Na nossa sociedade, existem pessoas com necessidades especiais e é nosso dever respeitá-las, ajudá-las e não as discriminar, porque são pessoas como nós: têm coração como nós, sangue como nós e sentimentos como nós…
Adriano Diogo, 6º10

Ajuda quem não pode a
Jogar para que se sinta bem.
Unir forças para ajudar as pessoas.
Devemos ajudá-las a sentirem-se bem ao nosso lado, mesmo que com
Ansiedade por melhorar rapidamente.

Renato e Joana, 6º9

BriNcar
Especial
Carinho
Energia
Solidariedade
Simpatia
Igualdade
Dádiva
Alegria
Dificuldades
Emoções
Social

Joana Patrícia e Filipe Mendonça, 6º9

Texto do Hugo

15:36 by Educação Especial 0 comentários
Eu gostava que as pessoas fossem mais simpáticas e não maltratassem ninguém. Eu não queria ter este problema de visão, sinto-me triste quando não sou respeitado. Vou tentando fazer as coisas com calma para ter uma vida melhor. Desejo que todas as pessoas que têm problemas tentem ser felizes e não se sintam tristes por causa de muitas pessoas que não têm sentimentos.
Se o mundo fosse um jardim… e as pessoas as suas flores, umas eram vermelhas, outras amarelas, e não haveria distinção de cores. Umas eram mais belas que as outras mas, enfim, todas flores. Algumas pequenas e envergonhadas, outras mais vistosas, sobre um só céu. Neste imenso jardim, se todos nós, homens, tivéssemos um pouco de flor, não haveria espaço para a tristeza, maldades ou diferenças. Eram apenas flores.

Eu estou na escola,
Para aprender.
Mesmo sendo diferente,
Preciso de viver.

Hugo Duarte Ribeiro Alves, 6º9
(Aluno com baixa visão)

2009/2010

«No quadro da equidade educativa, o sistema e as práticas educativas devem assegurar a gestão da diversidade, do que decorrem diferentes tipos de estratégias que permitam responder às necessidades educativas dos alunos. Deste modo, a escola inclusiva pressupõe individualização e personalização para todos os indivíduos.»




Mais um ano lectivo a começar: mais alunos, mais novidades, mais livros, cadernos, mesas, canetas e cartolinas, mais confusão nos recreios, mais barulho, mais dedos no ar, mais fichas, mais fotocópias, mais testes, mais professores… O início do ano lectivo é rico em acontecimentos e palavras que se amontoam numa torrente e nos põem a cabeça a andar à roda.

Também o grupo de professores de educação especial da Escola Básica e Secundária de Machico se sente “abraçado” por este redemoinho saudável de alunos e professores que regressa todos os anos em Setembro. É esta a altura de recordar os desafios da inclusão e retomar o trabalho de, juntamente com todos os elementos da comunidade educativa, encaminhar, ensinar e incluir todas as crianças e jovens com necessidades educativas especiais na vida desta escola.

A inclusão de alunos com deficiências implica, entre outras coisas, a necessidade de formar e qualificar professores, adequar materiais, avaliações e currículos, utilizar tecnologias de apoio mas, sobretudo, implica uma abertura saudável a tudo o que é novo e diferente. Não se trata de, simplesmente, facilitar a progressão de alunos com dificuldades cognitivas, motoras ou sensoriais: trata-se de conseguir valorizar os pontos fortes do discente, em detrimento dos que, por lhe serem intrínsecos, o diferenciam dos colegas e perigam a sua participação na vida académica, limitando o seu desenvolvimento pessoal e social.

Por isso, os professores da educação especial são um recurso da escola, uma espécie de “alavanca” que permite que um grupo restrito de alunos, usufruindo da sua intervenção, supere dificuldades e trabalhe mais (nunca menos!) em prole da aquisição de competências específicas (memória, discriminação visual e auditiva, atenção/ concentração, leitura, escrita, raciocínio, etc….) que lhes permita adquirir com mais facilidade os conhecimentos das várias áreas curriculares. Este trabalho personalizado permite aos professores de educação especial conhecer com mais pormenor os discentes apoiados, o que se torna uma mais valia para adopção de estratégias diferenciadas e, por isso, mais proveitosas para os alunos, na sala de aula do ensino regular. E, assim, a escola não é mais esse lugar de educação de massas, mas um sítio onde, cada vez mais, os alunos são vistos como pessoas diferentes e únicas, com necessidades e capacidades distintas e, por isso, alvo de intervenções pedagógicas adequadas ao seu caso.



A equipa da educação especial,

Elisabete Silveira e Teresa Sousa (2º Ciclo), Daniel Faria e Sílvia Viveiros (3º Ciclo, Secundário, PCA e CEF’s)

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